7.6.06

Impressao Digital






"Os meus olhos são uns olhos.
E é com esses olhos uns
que eu vejo no mundo escolhos
onde outros, com outros olhos,
não vêem escolhos nenhuns.

Quem diz escolhos diz flores.
De tudo o mesmo se diz.
Onde uns vêem luto e dores,
uns outros descobrem cores
do mais formoso matiz.

Nas ruas ou nas estradas
onde passa tanta gente,
uns vêem pedras pisadas,
mas outros gnomos e fadas
num halo resplandescente.

Inútil seguir vizinhos,
que ser depois ou ser antes.
Cada um é seus caminhos.
Onde Sancho vê moinhos
D. Quixote vê gigantes.

Vê moinhos? São moinhos.
Vê gigantes? São gigantes." António Gedeão


Por vezes temos precepçoes diferentes de uma mesma coisa, onde uma pessoa ve algo, outra acha que é totalmente diferente

3 Comentários:

Blogger Carla disse...

Este poema é muito bonito e se o analisarmos friamente é tão verdade.
Parabéns pela escolha e obrigada pelo e-mail.
Beijinhos.

07 junho, 2006 08:22  
Blogger Susana Guerreiro disse...

Mt bom!!!
A realidade é aquilo que vemos nela, é a imagem que nós pr´rpior criamos.

07 junho, 2006 09:19  
Blogger Diário de um Anjo disse...

Tudo depende do ponto de vista e do que queres ver. As vezes as coisas podem estar debaixo do nosso nariz e não vemos porque estamos cegos.

07 junho, 2006 13:55  

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial